Erros comuns 4: There TO BE = ter (existência)

erro comum até níveis intermediários

Em português o verbo TER tem pelo menos dois significados importantes: posse e existência. Exemplos:

Eu tenho um carro. Eu possuo um carro. I have a car.
Tem (há) um livro sobre a mesa. Existe um livro sobre a mesa. There’s a book on the table.

Sempre que o verbo TER significar existência (haver), a frase não terá sujeito; e isto ocorre com muita frequência em português. Em inglês, esta estrutura corresponderá sempre ao There TO BE. Observe os seguintes exemplos:

Não tem (há) problema. There’s no problem.
Tem (há) muita gente. There are many people.
Não tem (há) ninguém que fala inglês aqui? Isn’t there anybody that speaks English here?
Teve (houve) uma festa ontem de noite. There was a party last night.
Vai ter (haverá) outra festa semana que vem? – Is there going to be another party next week?

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#4

Erros comuns 3: Frases sem sujeito

erro comum até níveis avançados

Em português frequentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado.

Além da questão da presença obrigatória do sujeito, temos um problema com relação a seu posicionamento. Em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:

Tive um problema. I had a problem.
Está chovendo. It‘s raining.
Fez-se o possível. We (they) did the best.
Quebraram uma janela. Somebody broke a window.
Ontem caiu um avião. An airplane crashed yesterday.
Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. A salesman came to the office the other day.

Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#3

Erros comuns 2: Presença/ausência do verbo TO BE

erro comum em nível iniciante

Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o erro é grosseiro. Observe os seguintes exemplos:

I lost.
I’m lost.
Eu perdi.
Estou perdido.
It hardly works.
It’s hard work.
Isto dificilmente funciona.
Isto é trabalho duro.
They like children.
They’re like children.
Eles gostam de crianças.
Eles são como crianças.
It looks like it’s going to rain. Parece que vai chover.

O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#2

Erros comuns 1: Formulação de ideias interrogativas e negativas

erro comum no início do aprendizado

A primeira grande dificuldade que o brasileiro, falante nativo de português, iniciando seu aprendizado em inglês enfrenta, é normalmente a estruturação de frases interrogativas e negativas. Frases interrogativas em português são diferenciadas apenas pela entonação, não exigem alteração da estrutura da frase. No inglês, além da entonação, temos, no caso dos Be Phrases (frases com o verbo to be ou com qualquer outro verbo auxiliar ou modal), a inversão de posição entre sujeito e verbo:

He’s a student. Ele é estudante.
Is he a student? Ele é estudante?
I can speak English. Eu sei falar inglês.
Can you speak English? Você sabe falar inglês?

E no caso de Do Phrases, frases em que não há verbo auxiliar, surge a necessidade de uso de verbo auxiliar DO para formular perguntas ou frases negativas:

He speaks English Ele fala inglês.
Does he speak English? Ele fala inglês?
He doesn’t speak French. Ele não fala francês.

Além de contrastarem profundamente em relação ao português, esses dois tipos de estruturas contrastam entre si. O contraste entre Be Phrases e Do Phrases aparece nos modos interrogativo e negativo. Be Phrases fazem a inversão de posição entre sujeito e verbo para formação de frases interrogativas ou negativas, não precisando de verbo auxiliar, enquanto que Do Phrases precisam do verbo auxiliar DO. Isto representa uma dupla e acentuada dificuldade para os falantes nativos de português, no qual praticamente não existem verbos auxiliares e a formação de frases não é afetada pelos modos (afirmativo, negativo e interrogativo). O modo interrogativo em português, como vimos no exemplo acima, consiste apenas em uma diferente entonação, enquanto que em inglês exige uma significativa alteração na estrutura da frase, além da entonação. A dificuldade não é de entender, mas sim de assimilar e automatizar. Quem fala português como língua materna não está acostumado a estruturar seu pensamento dentro destas normas e precisará praticar exaustivamente para conseguir “internalizar” essas estruturas.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#1

Dicas e observações – Ciência

Dicas e observações

Idades e tamanhos

Uma das diferenças entre o inglês e o português ocorrem ao informar ou perguntar a idade de alguém.

Enquanto em português usa-se “ter X anos”, em inglês usa-se “to be X years old”:

  • He is five years old = Ele tem cinco anos de idade
  • She is ten = Ela tem dez anos
  • How old are you? = Quantos anos você tem?

Este comportamento ocorre também com tamanhos e alguns sentimentos, conforme serão apresentados em outras unidades.

  • The bar is ten meters long = A barra tem dez metros de comprimento
  • The bar is five meters = A barra tem cinco metros
  • How long is the line? = Qual é o comprimento da linha?

Usando o Pronome It em Inglês

It” é um pronome muito estranho em inglês. Muitas vezes os alunos entendem que seu significado é “ele” ou “ela” e usado frequentemente para animais ou objeto. Essa definição é muito simples (e errada até certo ponto). Para ajudar você a entender melhor um dos usos do “it”, continue lendo esta dica. Depois, você poderá ler também a segunda parte desta dica em Usando o Pronome It em Inglês [Parte II].

Para começarmos bem, saiba que o pronome “it” é responsável por um erro extremamente comum entre estudantes brasileiros. Para falar sobre esse erro, veja as sentenças abaixo escritas por estudantes de inglês.

  • Is very good to be here.
  • Is raining a lot.
  • Is not that.
  • Is broken.

Eu poderia colocar inúmeras outras sentenças, mas essas aí são o bastante para dizer que em português é comum dizermos “é muito bom estar aqui”, “está chovendo muito”, “não é isso”, “está quebrado”. Em português, não usamos pronome nenhum nessas sentenças. Fica estranho dizer “ele está chovendo muito” ou “ele é muito bom estar aqui), por exemplo.

Em inglês, no entanto, você precisa – deve, tem de – usar o pronome “it” nesses casos. É simplesmente obrigatória sua presença. Isso significa que as sentenças acima para ficarem certas em inglês devem ser escritas assim:

  • It is very good to be here.
  • It is raining a lot.
  • It is not that.
  • It is broken.

O Pronome ItO “it” está presente apenas por estar. Você não precisa traduzi-lo. Ele não tem significado algum. No entanto, deve estar presente na sentença. Nunca o deixe de fora! Por quê? Muita gente explica isso dizendo que em inglês não há sentença sem sujeito. Logo, o “it” deve entrar em ação nesses casos.

Nas gramáticas da língua inglesa, quando o “it” deve aparecer mesmo não significando nada é chamado de “dummy it” (it bobo). Na Cambridge Grammar of English (p. 495) lê-se:

Visto que deve haver um sujeito, os dummy subjects devem ser usados. Dummy subjects, sendo apenas it ou there, são sujeitos que não possuem nenhum conteúdo semântico, mas que simplesmente preenchem o espaço no qual um sujeito é necessário.

Ou seja, em inglês as sentenças têm de ter um sujeito. Quando em português esse sujeito é impessoal ou inexistente, em inglês devemos usar o “it”. Esse “it” não tem conteúdo semântico algum – isto é, ele não significa absolutamente nada, não se traduz para nada em português. Ele está lá de bobeira, só como um acessório que não pode ficar de fora. Veja outros exemplos:

  • It is interesting the way they do that. (É interessante o modo como eles fazem isso.)
  • It takes a lot of time to do that. (Leva-se muito tempo para fazer isso.)
  • It appears to be an error. (Parece ser um erro.)
  • It looks like you didn’t sleep well last night. (Parece que você não dormiu bem essa noite.)
  • It is not a good idea. (Não é uma boa ideia.)
  • It doesn’t make sense at all. (Não faz sentido algum.)
  • It sounds like thunder. (Parece um trovão. | Parece barulho de trovão.)

Veja como em português nós não temos um sujeito nas sentenças. Já em inglês temos o “it”. Aprenda bem isso e evite cometer esse erro tão comum entre a maioria dos estudantes brasileiros.

Sempre que você quiser dizer algo como “é fantástico”, “está calor”, “é muito ruim”, “está frio” e tantas outras, lembre-se que em inglês você precisa usar o tal do dummy it: “it’s awesome”, “it is hot”, “It’s very bad”, “it’s cold”. A partir de hoje, fique de olho nisso e não cometa esse erro.

Para encerrar, deixe-me dar um exemplo que muitos acham curioso. Imagine que uma amiga sua está grávida. Você quer saber o sexo do bebê. Em português, a pergunta inevitável será: “é menino ou menina?”. Note que a pergunta não tem sujeito. A palavra “é” está perdida no mundo – sem companhia. Portanto, em inglês, a pergunta deverá ser “is it a boy or a girl?”. O dummy it entra em ação não para se referir ao bebê, mas sim para não deixar a sentença sem sujeito. O mesmo vale se perguntarmos “o que que é?”, que em inglês será “what is it?”. Isso tem tudo a ver com o que falamos acima. pode parecer estranho no começo, mas você se acostuma a esse uso do “it” com certeza.

That’s all for now, guys! Take care!

 

Fonte: https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2012/04/dummy-it.html

Pronomes Possessivos

Pronome possessivo é o tipo de pronome que indica a que pessoa do discurso pertence o elemento ao qual se refere.

Meu carro está estragado.

Quadro dos pronomes possessivos

 

Número Pessoa Pronomes possessivos
singular primeira meu, minha, meus, minhas
segunda teu, tua, teus, tuas
terceira seu, sua, seus, suas
plural primeira nosso, nossa, nossos, nossas
segunda vosso, vossa, vossos, vossas
terceira seu, sua, seus, suas

 

Os pronomes possessivos concordam em gênero e número com a coisa possuída, e em pessoa com o possuidor.

(eu) Vendi minha moto.
(tu) Releste tua prova?
(nós) Compramos nosso carro.

Quando o pronome possessivo determina mais de um substantivo, ele deverá concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Vou lavar minhas sandálias e tênis.

Emprego dos pronomes possessivos

– seu: a utilização do pronome seu (e flexões) pode gerar frases ambíguas, podemos ter dúvidas quanto ao possuidor.

A menina disse ao colega que não concordava com sua reprovação.
(reprovação de quem? Da menina ou do colega?)

Para evitar esse tipo de ambiguidade, usa-se dele (dela, deles, delas)

A menina disse ao colega que não concordava com a reprovação dela.
• A reprovação dela (da menina)

A menina disse ao colega que não concordava com a reprovação dele.
• A reprovação dele (do colega)

– existem casos em que o pronome possessivo não exprime propriamente ideia de posse. Ele pode ser utilizado para indicar aproximação, afeto ou respeito.

Aquele museu deve ter seus cem anos. (aproximação)

Meu caro amigo, cuide melhor de sua saúde. (afeto)

Sente-se aqui, minha senhora. (respeito)

– seu: anteposto a nomes próprios não é possessivo, mas uma alteração fonética de Senhor.

Seu José, o senhor poderia emprestar-me seu celular?

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

 

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/pronomes-possessivos.htm

Dicas e observações – Artes

Dicas e observações

Artigos e instrumentos

Quando se trata de instrumentos musicais, o inglês possui um comportamento um pouco diferente quanto aos artigos.

Para certos instrumentos, como “piano”, “flute”, “guitar” e “violin”, por exemplo, é muito mais comum usar o artigo definido “the” nas frases, mesmo se o significado for geral.

Então, as seguintes traduções estão corretas, embora não pareçam:

  • He plays the piano = Ele toca piano
  • She plays the flute = Ela toca flauta
  • I want to play the guitar = Eu quero tocar guitarra.

Claro que, as traduções em português usando o artigo não estão erradas. Em português escolhemos usar o artigo se o instrumento for específico, e deixamos sem artigo se for aquele tipo de instrumento em geral.

É permitido em inglês, mas bem menos comum, deixar de usar este artigo.

Dicas e observações – Preposições

Dicas e observações

Preposições podem ser um pouco confusas. Assim como acontece com as expressões, cada língua enxerga as preposições de sua própria maneira.

Quando se tratam de preposições para lugares e movimentos, o comportamento delas segue uma lógica fácil de entender. Mas quando se tratam de ideias abstratas, essa lógica fica confusa. Nem sempre uma preposição pode ser traduzida da mesma maneira.

Mas isso não é motivo para desanimar!!! Mesmo estudantes avançados podem se confundir com elas às vezes. Esse é um daqueles casos em que a prática leva à perfeição.

Between e among

.
Os dois significam entre, mas usa-se between quando trata-se apenas de dois objetos/pessoas.

Exemplo:

  • The cat sleeps between you and me.
  • O gato dorme entre você e eu.

among é utilizado quando há mais de dois objetos/pessoas, e também pode ser traduzido como “em meio a”.

Exemplo:

  • The cat sleeps among the dogs.
  • O gato dorme entre os cães.
  • O gato dorme em meio aos cães.

In, On e At – Lugares

Em português, geralmente essas três preposições são traduzidas como em (no, na). Mas em inglês, costuma-se diferenciá-las:

A preposição in normalmente é utilizada com a noção de “dentro”:

  • He is in the car = ele está no carro (dentro do carro)
  • Your brain is in your head = teu cérebro está na tua cabeça (dentro da tua cabeça).

Já a preposição on é utilizada com a noção de “sobre/em cima” de alguma coisa ou superfície:

  • The cat is on the table = O gato está na (sobre a) mesa.
  • The pen is on the floor = A caneta está no (sobre o) chão.

E a preposição at costuma ser usada para locais onde as coisas não têm uma localização exata, locais que as pessoas costumam frequentar, etc:

  • He is at work = ele está no trabalho
  • His mother is at the beach = A mãe dele está na praia.

Algumas frases podem usar mais de uma delas, como “his mother is at/on the beach”. Lembrando que on continua carregando a ideia de “sobre”.