A Dupla Negativa no inglês

Para nós brasileiros quando dizemos “Eu não sei nada.” Fica claro que esta frase está em oposição à frase “Eu sei tudo”. Porém, quando traduzimos para o inglês não podemos dizer: “I don’t know nothing”, temos que dizer: “I don’t know anything”. Como vemos, a lógica da língua inglesa funciona diferentemente da língua portuguesa, quando em inglês negamos duas vezes, a segunda negativa anula a primeira, transformando a frase numa afirmativa. A regra, então, é clara, quando em inglês precisamos negar duas vezes e manter o sentido da negação usamos o “any”. Por exemplo:

Eu não vi nenhuma nuvem no céu. [ I didn’t see any clouds in the sky. ]

 

Se quisermos usar o “no” temos que construir a frase da seguinte forma: “I saw no clouds in the sky” , ou seja, usar apenas uma negação. Mais um exemplo?

Eu não como nenhuma fruta. [ I don’t eat any fruit. / I eat no fruit. ]

Com explicar então essas linhas da música “Another Brick in the Wall” do grupo Pink Floyd com duas negações?

We don’t need no education.
We don’t need no thought control.

(Nós não precisamos de nenhuma educação
Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento)

Embora negativas duplas sejam consideradas uso gramatical incorreto elas são encontradas, por exemplo, no dialeto cockney falado em áreas do Leste Londrino. Mas vamos combinar que esse não é o melhor exemplo a ser seguido, certo? Nada como falar como manda o figurino, ou melhor, como manda a gramática.

See you next time!

 

Fonte: http://www.englishexperts.com.br/a-dupla-negativa-no-ingles/

O que significa “feat.” nos títulos de música?

Se você curte música, assiste clipes na internet ou na televisão, fique ligado nessa dica de inglês. Você já deve ter visto a abreviação “feat.” alguma vez, não é mesmo?
Essa palavra aparece quando um artista faz parceria com outros artistas, e sempre temos na descrição do cantor: “nome do artista” + “feat.” ou “ft.” + “nome de outro(s) artista(s)”.
Então “feat.” ou “ft.” é a abreviação de “featuring”, que nestes casos é equivalente a “com a participação de”.
Por exemplo, quando lemos “Beyoncé feat. Jay-Z”, sabemos que é uma música da Beyoncé “com participação de” Jay-Z. No caso da imagem no post, temos David Guetta feat. Rihanna, uma música do David Guetta com participação de Rihanna.

Simples não é mesmo?

Que tal escrever nos comentários então, usando a abreviação “feat.”, quais combinações de artistas você acha que deveriam existir?

Por hoje é só, até a próxima com mais dicas de inglês!

 

Fonte: http://blog.influx.com.br/2012/08/13/o-que-significa-feat-nos-titulos-de-musica/

 

Erros comuns 7: No double negative words

erro comum até níveis intermediários

No português normalmente colocamos dupla-negações na mesma frase. Pronomes indefinidos como NADA, NENHUM, NINGUÉM, podem ser usados livremente em frases negativas. Isto em inglês é gramaticalmente incorreto. Exemplos:

Não tem nada que eu possa fazer. There’s nothing I can do.
There isn’t anything I can do.
Eu não tenho nenhum problema. I have no problems.
I don’t have any problems.
Não tem ninguém em casa. There’s nobody home.
There isn’t anybody home.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#7

Erros comuns 6: A Combinação impossível de FOR com TO

erro comum até níveis intermediários

O fato de ser o infinitivo em inglês formado pelo verbo precedido da preposição TO, aliado ao fato de ser comum em português a colocação de ideias do tipo VERBO + PARA + VERBO NO INFINITIVO, induz o aluno frequentemente a colocar a mesma ideia em inglês usando a combinação das preposições FOR + TO. Esta entretanto é uma combinação impossível, não ocorrendo jamais em inglês. Observe nos seguintes exemplos as alternativas corretas:

Eu vim para falar contigo. I came to talk to (with) you.
Ela se ofereceu para me ajudar. She offered to help me.
Para aprender, é necessário estudar. It’s necessary to study, in order to learn.
Isto é um instrumento para medir velocidade. This is an instrument for measuring speed.

Como regra geral, sempre que houver tendência de colocar FOR + TO, o aluno deve lembrar-se de simplesmente eliminar a primeira preposição.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#6

Erros comuns 5: No TO after modals

erro comum até níveis intermediários

Os verbos modais (auxiliary modals) em inglês (can, may, might, should, shall, must), são verbos que nunca ocorrem isoladamente; ocorrem apenas na presença de outro verbo. Ao contrário dos demais verbos, entretanto, os modais ligam-se ao verbo principal diretamente, isto é, sem a partícula TO. Observe os seguintes exemplos:

He can speak English. Ele sabe falar inglês.
He likes to speak English. Ele gosta de falar inglês.
Can I smoke here? Posso fumar aqui?
Do you want to smoke? Você quer fumar?

O aluno principiante deve cuidar especialmente com o verbo CAN, que é usado com muita frequência. Uma forma de internalizar estas estruturas é decorar exemplos como os acima.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#5

Erros comuns 4: There TO BE = ter (existência)

erro comum até níveis intermediários

Em português o verbo TER tem pelo menos dois significados importantes: posse e existência. Exemplos:

Eu tenho um carro. Eu possuo um carro. I have a car.
Tem (há) um livro sobre a mesa. Existe um livro sobre a mesa. There’s a book on the table.

Sempre que o verbo TER significar existência (haver), a frase não terá sujeito; e isto ocorre com muita frequência em português. Em inglês, esta estrutura corresponderá sempre ao There TO BE. Observe os seguintes exemplos:

Não tem (há) problema. There’s no problem.
Tem (há) muita gente. There are many people.
Não tem (há) ninguém que fala inglês aqui? Isn’t there anybody that speaks English here?
Teve (houve) uma festa ontem de noite. There was a party last night.
Vai ter (haverá) outra festa semana que vem? – Is there going to be another party next week?

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#4

Erros comuns 3: Frases sem sujeito

erro comum até níveis avançados

Em português frequentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado, inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o pronome IT deve ser usado.

Além da questão da presença obrigatória do sujeito, temos um problema com relação a seu posicionamento. Em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da frase. Em inglês ele deve estar de preferência no início da frase. Observe os seguintes exemplos:

Tive um problema. I had a problem.
Está chovendo. It‘s raining.
Fez-se o possível. We (they) did the best.
Quebraram uma janela. Somebody broke a window.
Ontem caiu um avião. An airplane crashed yesterday.
Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. A salesman came to the office the other day.

Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#3

Erros comuns 2: Presença/ausência do verbo TO BE

erro comum em nível iniciante

Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é quase imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função gramatical de um verbo numa frase é preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o erro é grosseiro. Observe os seguintes exemplos:

I lost.
I’m lost.
Eu perdi.
Estou perdido.
It hardly works.
It’s hard work.
Isto dificilmente funciona.
Isto é trabalho duro.
They like children.
They’re like children.
Eles gostam de crianças.
Eles são como crianças.
It looks like it’s going to rain. Parece que vai chover.

O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#2

Erros comuns 1: Formulação de ideias interrogativas e negativas

erro comum no início do aprendizado

A primeira grande dificuldade que o brasileiro, falante nativo de português, iniciando seu aprendizado em inglês enfrenta, é normalmente a estruturação de frases interrogativas e negativas. Frases interrogativas em português são diferenciadas apenas pela entonação, não exigem alteração da estrutura da frase. No inglês, além da entonação, temos, no caso dos Be Phrases (frases com o verbo to be ou com qualquer outro verbo auxiliar ou modal), a inversão de posição entre sujeito e verbo:

He’s a student. Ele é estudante.
Is he a student? Ele é estudante?
I can speak English. Eu sei falar inglês.
Can you speak English? Você sabe falar inglês?

E no caso de Do Phrases, frases em que não há verbo auxiliar, surge a necessidade de uso de verbo auxiliar DO para formular perguntas ou frases negativas:

He speaks English Ele fala inglês.
Does he speak English? Ele fala inglês?
He doesn’t speak French. Ele não fala francês.

Além de contrastarem profundamente em relação ao português, esses dois tipos de estruturas contrastam entre si. O contraste entre Be Phrases e Do Phrases aparece nos modos interrogativo e negativo. Be Phrases fazem a inversão de posição entre sujeito e verbo para formação de frases interrogativas ou negativas, não precisando de verbo auxiliar, enquanto que Do Phrases precisam do verbo auxiliar DO. Isto representa uma dupla e acentuada dificuldade para os falantes nativos de português, no qual praticamente não existem verbos auxiliares e a formação de frases não é afetada pelos modos (afirmativo, negativo e interrogativo). O modo interrogativo em português, como vimos no exemplo acima, consiste apenas em uma diferente entonação, enquanto que em inglês exige uma significativa alteração na estrutura da frase, além da entonação. A dificuldade não é de entender, mas sim de assimilar e automatizar. Quem fala português como língua materna não está acostumado a estruturar seu pensamento dentro destas normas e precisará praticar exaustivamente para conseguir “internalizar” essas estruturas.

 

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-gram.html#1